Flexicotton espera crescer 25% em 2015
- 02 fev 2015
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Driblando a crise econômica brasileira, maior fabricante da América do Sul em produtos à base de algodão espera faturar 60 milhões no próximo ano
Ainda com somente 50% de sua capacidade fabril instalada, a Flexicotton, indústria catarinense de produtos de higiene pessoal e beleza à base de algodão, contraria o momento ruim da economia brasileira e cresce a passos largos. Somente no ultimo ano, foram investidos mais de 20 milhões em estrutura e equipamentos. Investimentos inéditos E que estão garantindo à Flexicotton lideranças de mercado, voltado principalmente para os produtos de marcas próprias de seus clientes
No setor de discos de algodão, a catarinense, após adquirir a máquina ACE 300, da fabricante holandesa VMI, que produz e embala automaticamente grandes quantidades de sacos de discos de algodão, estourou em relação aos concorrentes. “Somos os únicos a possuir um equipamento com esta tecnologia na América Latina. Para se ter uma ideia da eficiência, a produção que em 2013 era de 250mil/mês triplicou em 2014, após este investimento”, explica Jacinto Silveira, sócio-diretor da Flexicotton e da marca Bellacotton.
A expectativa parece alta levando-se em conta a atual crise econômica. Entretanto, basta acompanhar o desempenho no último trimestre para se perceber que os números não são utópicos. “Para atingirmos o resultado esperado, basta mantermos nosso atual crescimento”, destaca Silveira, otimista.
Além de investir em produtividade, a Flexicotton está sabendo tirar benefícios da má fase da economia brasileira. Com a estagnação da renda e crescimento do país abaixo do esperado, o momento se tornou oportunidade de negócio. Principalmente nos últimos meses, com alta da inflação e corte de gastos nas despesas domésticas, há um aumento no consumo de marcas alternativas às mais famosas das prateleiras. As “privates labels” conseguem manter um preço competitivo em períodos de desaceleração na economia, diferentemente de grandes marcas, que apresentam valores mais elevados nas gôndolas e postos de vendas nesses períodos.
Com 80% de sua produção voltada para atender supermercadistas e varejistas, a Flexicottton está nadando contra a corrente e bem. “A crise é uma oportunidade para as privates labels. Depois de testarem pela primeira vez, as pessoas voltam aos postos de venda para adquirir os produtos novamente. Elas encontram na Marca Própria qualidade aliada ao preço. É a experiência positiva, buscada pelo consumidor”, conclui Jacinto.
Fábrica de Comunicação
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